Tudo Começa com um Curso Técnico, conheça a história de Henrique Agustini, Técnico em Enfermagem
Do quartel ao bloco cirúrgico: como Henrique encontrou seu verdadeiro propósito na enfermagem
Quarta-Feira, 07 de Maio de 2025

Henrique Agustini é mais um profissional da saúde formado pelo SEG de São Luiz Gonzaga. Sua trajetória até o técnico em enfermagem não foi linear — e talvez por isso mesmo seja tão inspiradora.
Antes de ingressar no curso técnico, Henrique vivia uma rotina intensa no quartel. Seus dias eram divididos entre os compromissos militares e os momentos de estudo e descanso. Naquela época, seu plano era seguir carreira como sargento do Exército, tentando vaga na ESA.
Mas a vida, às vezes, muda os rumos que a gente traça.
“Depois de algumas decepções lá, acabei desistindo desse caminho. Foi então que, com certo receio, decidi tentar o curso técnico em enfermagem. E percebi que era isso que eu queria. Sempre gostei de ajudar as pessoas.”
A decisão de mudar de rumo não foi fácil, mas abriu portas para um novo universo — e transformou completamente sua visão de mundo.
“Depois que terminei o curso, foi como se eu tivesse atravessado para o outro lado. Antes eu era o paciente, agora sou o profissional. Passei a entender as regras, as técnicas, o que acontece nos bastidores do cuidado.”
A profissão trouxe muito mais que conhecimento técnico.
“Me sinto realizado. Era isso que eu tanto queria — e deu certo. No trabalho e na vida pessoal, tudo melhorou. A qualidade de vida, a saúde mental, a física. No começo foi difícil, claro, mas tudo é questão de adaptação e vontade de aprender. Estar formado não significa saber tudo. É só o começo.”
Henrique conta que tanto o estágio quanto o primeiro emprego na área foram desafiadores. “Ambientes novos, fora da zona de conforto, um desafio novo a cada dia. Mas o estágio foi essencial. Me ajudou a perder o medo que eu tinha de muitas técnicas, e isso fez toda a diferença depois, já como profissional.”
Sobre as pessoas que marcaram sua trajetória, ele prefere não destacar nomes. “Não tem alguém específico. Todos têm um papel importante. Cada um deixa um pedaço com a gente.”
Hoje, Henrique atua no bloco cirúrgico de um hospital e já tem planos bem claros para o futuro.
“Quero fazer o curso de instrumentação cirúrgica ainda este ano. Já trabalho na área, então isso tem me ajudado demais — a reconhecer os materiais, os procedimentos. E no ano que vem, se Deus permitir, quero iniciar a faculdade em enfermagem. O plano é nunca parar. Porque na saúde a evolução é constante. A gente precisa acompanhar.”
Para quem ainda tem dúvidas sobre entrar ou não em um curso técnico, ele deixa um conselho sincero:
“Só começando pra saber. É na prática que a gente descobre. Mas tem que gostar, tem que focar e se permitir viver esse caminho. Pra quem ama trabalhar com pessoas, não tem área melhor.”
A história do Henrique mostra que mudanças de rota não são sinônimo de fracasso — às vezes, são o ponto de partida para uma vida com mais sentido. E no SEG, histórias como essa nascem todos os dias.
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